O foco de todas as empresas sempre foi e continuará sendo obter maiores lucros e reduzir custos. Em tempos de crise como essa que o mundo está enfrentando, cortar gastos torna-se prioridade em companhias de todas as áreas. Pensando nisso, os empresários dirigentes deveriam tomar a área de Tecnologia da Informação (TI) como aliada para otimizar os processos das empresas e, assim, trabalharem em conjunto para transformar custos fixos em variáveis.
As companhias devem focar todo o trabalho em suas atividades principais e procurar um parceiro estratégico que faça o trabalho de TI, ou seja, terceirizar toda a área para obter maior eficiência operacional. As vantagens de terceirização são inúmeras e vão desde a parte legal até a operacional.
Com um outsourcing as empresas podem ajustar os seus gastos com TI de acordo com o volume de negócios, e não manter uma estrutura fixa em períodos em que os negócios não estão demandando muito da área. Além disso, torna-se possível adaptar as necessidades da área de recursos humanos às da companhia, com um custo menor e sem riscos trabalhistas.
Com esta prática, os retornos sobre os investimentos passam a ser claros, já que qualquer projeto será sempre submetido à rigorosa aprovação antes de ser aprovado. Uma outra vantagem é o compartilhamento de riscos, mas aqui vale uma ressalva: o parceiro deve estar disposto a ter flexibilidade na hora de fechar um contrato e a decisão deve estar de acordo com os interesses de ambas as empresas.
De acordo com estimativas do Gartner, uma companhia com processos de TI estruturados e com uma situação homogênea em seus sistemas pode atingir uma economia entre 15 e 30%, podendo chegar até os 50%. Assim, os CIOs devem olhar o outsourcing como uma oportunidade de aporte de eficiência operativa ao negócio. A terceirização pode ser uma opção para que a empresa não suspenda os avanços dos negócios, não tenha que demitir funcionários ou suspender projetos com a oportunidade de reduzir custos de maneira fácil.
As empresas que optaram pelo outsourcing no passado hoje têm um diferencial competitivo que permitem que possam se mover para uma nova realidade de forma muito mais rápida e segura. Observamos que, em muitos casos, as empresas brasileiras não estavam capacitadas a enfrentar momentos de dificuldades ou mesmo ignoravam o quanto isto poderia representar em termos de riscos para suas organizações.
Ainda hoje, tratar sobre a crise dentro das organizações é algo muito incipiente e imaturo, com exceção dos bancos que tratam este tema de forma mais efetiva. Hoje em dia, muitos CEOs perguntam para suas equipes qual o risco consolidado que estão correndo em suas operações e são poucas as organizações que já se encontram prontas para responder este tipo de questionamento e, além disso, tem condições de passar por situações de turbulência de uma maneira estruturada.
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
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